Desde o início da pandemia de Covid-19, e com as restrições impostas, a inflação disparou e inúmeras empresas viram-se obrigadas a fechar as portas, aumentando desta forma o desemprego e as dificuldades financeiras.

Anúncios

Estas dificuldades resultaram na escassez de determinados produtos no mercado, levando assim ao aumento dos preços, e, devido à diminuição do poder de compra da população, tornou-se mais desafiadora a aquisição de imóveis, que acabou por afetar o mercado imobiliário.

No entanto, decorridos três anos, o que se verifica é que o preço das casas aumentou mais de 50% em 39 concelhos de Portugal, comparativamente ao preço que era praticado antes da Covid-19. Além disso, mais de metade dos conselhos do país, mais concretamente, 153 dos 288 considerados pelo INE – Instituto Nacional de Estatística, sofreu um aumento de, pelo menos, 30%.

O concelho de Cuba, no Alentejo, teve o maior aumento, cerca de 123,1%. Seguem-se os concelhos de Boticas, em Vila Real, com 90,4%, e Cinfães, em Viseu, com 80%. Estes foram, de facto, os concelhos mais afetados pela inflação no mercado imobiliário, mas observou-se também um grande impacto em concelhos bastante populosos, como Setúbal, Seixal, Moita, Palmela, Portimão, Sesimbra, Mafra e Barreiro, onde houve um aumento superior a 50% no preço das casas.

Contudo, em alguns concelhos aconteceu precisamente o oposto. Em Sernancelhe (Viseu), Armamar (Viseu) e Almeida (Guarda), os preços dos imóveis baixaram 42,8%, 33,8% e 25,8%, respetivamente. Mas além destes, existem mais concelhos que viram os preços diminuir.

Anúncios

Deixe um comentário

Tendência

Blog no WordPress.com.